quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Retomando os Estádios de Desenvolvimento

Comparando minha organização àquela realizada pela autora, percebo que a utilização de termos mais específicos, além de possibilitar a economia vocabular, faz-se mais compreensível e analiticamente mais abrangente.
É compreensível que a organização realizada por ela apresente-se mais completa, dada minhas limitações quanto ao conhecimento dos referidos Estádios de Desenvolvimento.
Em se tratando Estádio Sensório-Motor ou Estádio da Inteligência Simbólica, compreendida entre o nascimento e o segundo ano de idade, apesar da autora falar em “anomia”, percebo que minhas reflexões poderiam ser complementares as dela, já que faço menções à capacidades perceptivas e sensoriais que, ao meu ver, não são explicitamente lembradas em sua organização.
Já no Estádio Sensório-Motor ou Estádio da Inteligência Simbólica (entre os dois e sete anos de idade), acordamos com a afirmação de que a criança esboça suas primeiras tentativas de compreensão da realidade à sua volta. No entanto, não admite a reversibilidade dos fatos, buscando no mundo das fábulas e no animismo suas explicações.
No Estádio das Operações Concretas (dos sete aos onze anos de idade), o pensamento infantil  torna-se capaz de realizar operações a nível mental em detrimento do egocentrismo intelectual. Novamente, acordamos sob este aspecto, inclusive no que tange às noções de autonomia moral e às possibilidades de internalizar jogos com regras, que envolvam competições, formações de equipes, estratégias, movimentação corporal, etc.

Finalizando as análises, no Estádio das Operações Formais, que se inicia aos onze anos e se estende até a fase adulta, percebemos que o pensamento probabilístico e a elaboração de esquemas conceituais abstratos vão aprimorando-se, tornando o raciocínio sistemático, tanto em extensão, quanto em profundidade.