Comparando minha
organização àquela realizada pela autora, percebo que a utilização de termos
mais específicos, além de possibilitar a economia vocabular, faz-se mais
compreensível e analiticamente mais abrangente.
É compreensível que a
organização realizada por ela apresente-se mais completa, dada minhas
limitações quanto ao conhecimento dos referidos Estádios de Desenvolvimento.
Em se tratando Estádio
Sensório-Motor ou Estádio da Inteligência Simbólica, compreendida entre o
nascimento e o segundo ano de idade, apesar da autora falar em “anomia”,
percebo que minhas reflexões poderiam ser complementares as dela, já que faço
menções à capacidades perceptivas e sensoriais que, ao meu ver, não são
explicitamente lembradas em sua organização.
Já no Estádio Sensório-Motor
ou Estádio da Inteligência Simbólica (entre os dois e sete anos de idade), acordamos
com a afirmação de que a criança esboça suas primeiras tentativas de
compreensão da realidade à sua volta. No entanto, não admite a reversibilidade
dos fatos, buscando no mundo das fábulas e no animismo suas explicações.
No Estádio das
Operações Concretas (dos sete aos onze anos de idade), o pensamento
infantil torna-se capaz de realizar
operações a nível mental em detrimento do egocentrismo intelectual. Novamente,
acordamos sob este aspecto, inclusive no que tange às noções de autonomia moral
e às possibilidades de internalizar jogos com regras, que envolvam competições,
formações de equipes, estratégias, movimentação corporal, etc.
Finalizando as análises, no Estádio das Operações Formais, que se
inicia aos onze anos e se estende até a fase adulta, percebemos que o
pensamento probabilístico e a elaboração de esquemas conceituais abstratos vão
aprimorando-se, tornando o raciocínio sistemático, tanto em extensão, quanto em
profundidade.