sexta-feira, 24 de junho de 2016

Segundo Encontro Presencial do Projeto Ciência X Fé

      Nossas certezas provisórias são aquelas que mesmo que saibamos concluir pela nossa vivência cotidiana, mas que ainda não temos fundamentação teórica para comprovar o fato.
      Já as dúvidas temporárias existem para que as pesquisas nos propiciem conhecimentos efetivos, o que só será possível a partir de estudos e pesquisas que vamos realizando ao longo do processo.
      No decorrer de nosso trabalho de pesquisa, é possível que dúvidas e certezas troquem de lugar, ao passo que vamos realizando pesquisas de material.
    Mapa Conceitual – deve estar de acordo com aquilo que queremos desenvolver em nossos projetos. Já na segunda formatação, precisa deixar claro o viés que queremos dar sequência em nossa pesquisa. Deve seguir uma lógica de interesse pelo tema, ser objeto de revisitações, pois nem sempre as nossas certezas são concretas e definitivas. O mapa conceitual deve estar de acordo com uma narrativa, explicitando relações entre conceitos, propõe reformulações, proposições. É possível construir frases a partir de seus conceitos-chave.
    A lógica do mapa conceitual se diferencia de esquematizações porque o que vai dentro das “caixinhas” são ideias, noções, conceitos, tendo verbos ou proposições fazendo ligações entre eles.
Plano de Ação - Possivelmente, os projetos não poderão ser finalizados neste semestre. Validar ou refutar certezas é uma das fases que será realizada durante as nossas pesquisas, seja no levantamento bibliográfico, seja em pesquisa em outro tipo de fonte.
      No caso de nosso projeto de pesquisa optar pela realização de entrevistas, é fundamental que valorizemos este momento na coletividade, as razões norteadoras para o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa, pensando-a colaborativamente. É preciso pensar em diferentes ferramentas que podem contribuir para a elaboração deste projeto de pesquisa, não se atendo apenas à descrições da atividade (filmes, imagens, vídeos que estejam de acordo com o assunto, etc.)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Trabalhando com a Literatura


     O trabalho com literatura significa necessariamente trabalhar com livros e textos escritos? Não, há outras formas de literatura, como o teatro, a roda cantada, rodas de conversas, ou seja, atividades que incluem movimentação, expressão corporal, expressão poética, etc. Utilizando mímicas, nosso corpo pode contar uma música. Desta forma, não precisamos pensar que a literatura é apenas a prática da leitura de um livro, tampouco, precisar ser uma coisa com hora marcada. A literatura perpassa muitos momentos de nossa vida, inclusive, durante as nossas aulas.
     A narrativa, é um tipo de texto onde é preciso haver quem conta a história e saiba o que contar. A música Linda Rosa Juvenil se trata de uma narrativa com ritmo, poesia e rimas. Trata-se de uma música folclórica antiga. O narrador apresenta uma sequência de fatos relacionados entre si e que compõem o enredo. Há personagens que vivenciam os fatos, assim como cenários onde tudo ocorre (relacionando tempo e espaço). A novela é um exemplo de narrativa. Quando o narrador apenas conta a história como quem apenas presencia, sem interferir nos acontecimentos, é chamado de narrador onisciente. Já quando participa a história, é um dos personagens, chama-se narrador onipresente.   
    Os seres, ou seja, os personagens de uma narrativa podem ser seres humanos, seres míticos, animais, objetos.
       Os textos produzidos pelos alunos são caracterizados por marcas literária. Todo o foco narrativo é determinado pelo autor do texto.
        Na narrativa Linda Rosa Juvenil, temos um espaço, um ambiente, além de tempo e personagens (linda rosa, a bruxa e o rei, além do mato que cresce ao redor, que também pode ser considerado um personagem), o narrador é onisciente. (disponível em     https://www.youtube.com/watch?v=NyqRX4YzL3M
        Nas etapas da Narrativa, pensamos na evolução, na progressão dos fatos, ou seja, uma situação inicial que apresenta alterações no transcorrer dos fatos que vão sendo elencados, ou seja, temos uma situação inicial, uma complicação, um desenvolvimento, um clímax e um desfecho. Às vezes, estas designações podem ser encontradas com nomenclaturas diferentes.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

LIBRAS - Linguagem Brasileira dos Sinais

  Durante as nossas aulas de Libras, muitas explanações foram feitas pela Professora, mas alguns aspectos me pareceram peculiares:
·      Contrariando o que eu imaginava, não há uma única língua de sinais, à exemplo da cultura surda indígena, que possui imagens e simbologias próprias, ou aquela utilizada pelos ingleses, onde ambas as mãos são utilizadas para as representações.~
·      Em se tratando de literatura surda, há obras que são apenas traduções literais, sem que sejam utilizados elementos próprios da cultura surda, ou ainda, há aquelas em que predominam as adaptações. Todavia, aquelas produzidas por surdos voltadas para este público, conseguem ser mais facilmente compreendidas pelos leitores.
·      Em uma Escola bilíngue, voltada para o atendimento a pessoas surdas, a língua dos sinais deve ser priorizada em relação à lingua portuguesa, que geralmente é oralizada. Existem expressões que são próprias da cultura ouvinte, como é o caso dos ditados populares. Estas,  são de difícil entendimento para os surdos, já que os mesmos procuram compreendê-la em seu sentido literal.
·      São realizados fóruns de sinais, onde são oportunizadas trocas de experiências e atualizações. Entretanto, há palavras que necessitam ser soletradas porque ainda não possuem sinais próprios, convencionados. Isso acontece nas mais diferentes áreas do conhecimento.

Nossas Escolas vivem um movimento com vias à inclusão de indivíduos com necessidades especiais no cotidiano pedagógico. Fala-se aos quatro cantos destas políticas de democratização de acesso ao ensino, mas a bem da verdade, vê-se passos lentos e dissidentes entre teoria e prática efetiva. Particularmente, me questiono: Até que ponto, um aluno com deficiência auditiva e necessidades tão específicas, compreende-se, REALMENTE, integrado às aulas que são administradas aos demais alunos, que em sua grande maioria, são ouvintes? 


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Projeto de Pesquisa: Ciência X Fé

       E lá vem a Interdisciplina Seminário Integrador mexer no meu calcanhar de Aquiles de novo... outra atividade para ser realizada coletivamente e para completar a cereja que estava faltando no bolo, os grupos foram organizados pela Professora...
      Para minha surpresa, uma de minhas perguntas serviu de norteadora para a organização do quarteto onde fui inserida... particularmente, gosto do assunto, então, penso que pelo menos por este lado, será uma atividade produtiva...
       A relação entre ciência e fé sempre rendeu muito "pano pra manga", porque embora conflituosas entre si, existem momentos em que pode-se afirmar que praticamente complementam-se entre si... 
       Depois de organizado o grupo, nos reunimos para iniciar as atividades. A colega Maristela  me pareceu bastante receptiva e isso poderá ser um importante facilitador durante este processo todo.
       Das certezas que tenho é que me esmerarei para bem fazer todas as partes que a mim convierem... então veremos no que vai dar...