quarta-feira, 22 de abril de 2015

Macunaíma... Aiii que preguiça!


    O desafio do dia foi: encontrar paciência para as leituras e para assistir Macunaíma. Então, vamos conhecer alguns personagens e suas características:

Alguns personagens da História:

    Macunaíma: personagem principal do livro, é individualista, preguiçoso e faz o que deseja sem se preocupar com nada. Além disso, é vaidoso, mente com a maior facilidade e gosta, acima de tudo, de se entregar aos prazeres carnais.

    Maanape: irmão de Macunaíma. Tinha fama de feiticeiro e representa o povo negro.

    Jiguê: outro irmão de Macunaíma. Representante do povo indígena.

    Sofará: companheira de Jiguê com quem Macunaíma “brincou” diversas vezes.

    Iriqui: segunda mulher de Jiguê. Macunaíma também “brincou” com ela diversas vezes, vindo a ganhá-la de presente porque Jiguê achou que não valia a pena brigar por causa de uma mulher.

    Ci: a Mãe do Mato. Foi o grande e único amor de Macunaíma. Engravidou dele, mas perdeu o filho e transformou-se em estrela. Foi ela quem deu a Muiraquitã a Macunaíma.

    Venceslau Pietro Pietra ou Piaimã: gigante comedor de gente, que roubou a muiraquitã de Macunaíma.

    Vei: é “a sol”. Tem duas filhas e quer que Macunaíma case com uma delas.

    Ceiuci: mulher do gigante Piaimã, é uma velha gulosa comedora de gente.


2 comentários:

  1. Olá Ivonete! Já faz bastante tempo que escreveste aqui sobre ter paciência para ver Macunaíma. Realmente não é um filme atrativo em termos de visual. É uma sátira. Viste como a infância é retratada? Viste o que a criança comia? O que sobrava. Içami Tiba fala que adultos que foram crianças em anos 60 dizem que primeiro os pais se serviam e que depois deixavam os filhos se servir e sobrava pescoço e asa para essas crianças. Pais comiam peito e coxas do frango. Depois essas crianças cresceram e quiseram modificar isso. Dando de tudo aos seus filhos. E continuaram então a comer pescoço e asas. Mas que nem nem por isso a sociedade está diferente, melhor. O que tu achas disso? E será mesmo que é verdade, hoje a infância tem tudo do bom e do melhor? Ah uma preocupação com a infância? Com o que eles precisam e não precisam. O que precisam comer, vestir e principalmente assistir e receber de informação e de experiência vida de seus pais e sociedade?

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  2. Penso que críticas ao passado devem ser pautadas na realidade em que construiu-se a realidade.
    Hoje, a verdade capitalista que rege nossos dias, demanda que o poder de compra se manifeste inclusive na criação dos filhos, ou seja, "compra-se tudo para os filhos, pois quando crianças, os pais não tiveram acesso ou condições de ter", mas secundariza-se a atenção, o respeito, o carinho, o olhar.
    Minha infância foi pobre, condizente com o que meus pais podiam me dar no quando em vez. Nem por isso, me reprimo ou cobro do mundo o que minha imaginação insistia em dizer que era legal. No entanto, a falta financeira nunca se traduziu em falta de cobrança, incentivo, encorajamento e limites, nunca foi justificativa para meus pais deixarem de ir a reuniões na Escola ou acompanhar meu desenvolvimento escolar. Acho que a riqueza de hoje, se empobrece deste quesito. A família é basilar. É na relação primeira que a criança estabelece com os familiares que se criam os alicerces de sua relação com o mundo e nunca o contrário. Do contrário, a invasão dos modismos se instaura como regra e se vê cada vez mais a instituição familiar decretar falência perante as configurações atuais e suas múltiplas faces. Quanto ao filme Macunaíma, definitivamente, não gostei dele.

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