quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Revisando conhecimentos




     Hoje, realizei a atividade encaminhada pela Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob enfoque da Psicologia I que consistia no preenchimento de uma cruzadinha. Então, fiquei feliz porque consegui um bom resultado, utilizando-me para tanto apenas de minhas lembranças acerca das leituras que eu havia realizado. 
           Achei bem criativa e lúdica esta forma de atividade e acho que poderiam ser encaminhadas mais questões sob este formato. 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sobre as atividades da Interdisciplina 060 - Desenvolvimento da Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I


       Semestre passado, tínhamos uma Interdisciplina sobre Corporeidade... 
     Uma das minhas frustrações quanto ao transcorrer desta, se pauta justamente na falta de retorno por parte dos tutores, ou ainda, do professor que ministrava as aulas... Sei que devemos nos considerarmos meio "autodidatas" em um curso desta modalidade de ensino... que devemos romper com as velhas concepções de estarmos condicionadas à aprovação de um professor para prosseguirmos na construção de nossas certezas... mas, na minha concepção, esse processo deve andar par e passo à criação de ambientes dialógicos, de trocas de experiências, para não dar a impressão de que o conhecimento tem um caminho de via única e intransponível.
       Pois bem... os dias se passam... vida que segue...
       Chegamos ao Segundo Semestre desta caminhada...
     E para meu descontentamento, vejo a mesma postura por parte da tutoria da Interdisciplina de Desenvolvimento da Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, justamente aquela que ao meu ver, me parece uma das mais interessantes dentre as que estou cursando!  
   Externalizei meu descontentamento, múltiplas vezes... como o fiz com a disciplina de Corporeidade... 
    Nada, retorno algum! Minhas atividades continuam lá, religiosamente postadas até as datas limítrofes! 
       Para quê?! Para quem?!
       Sinceramente, me sinto desestimulada a continuar! 
       Por que cismar na dedicação de tanto esmero?! Zelar pela qualidade das produções que faço?!  
     Sinceramente, conheço bem o meu potencial! Gostaria muitíssimo que as minhas tentativas de aprimorá-lo recebessem melhor atenção... E que isso não se traduza no pedido de confetes, nem fogos de artifícios, ou anunciações explícitas de êxito... e sim, um desabafo de alguém que não quer se sentir como aquela Colombina que se preparou para o Carnaval e ficou frustrada porque a festa não aconteceu!





        

Sobre a construção do texto coletivo


        Tenho um amigo que trabalha como instrutor de auto-escola.
        Dia destes, durante uma conversa, lhe perguntei qual era o público mais difícil de trabalhar entre o universo de pessoas que costuma atender. Sem pestanejar, ele disse:
       "- As professoras!" - Imaginando que estava brincando comigo, sorri pra ele, enquanto lhe ouvia explicar o por quê de seu posicionamento. Dizia que eram os únicos seres humanos que não admitiam que estavam erradas, julgavam-se tão cheias das didáticas que não permitiam-se aprender novas técnicas, corrigir seus erros, persistindo com a mesma forma errônea de dirigir...
   Embora tenha entendido como uma observação simplista, pautada em exageros e em categorizações, não há como não lembrar deste meu amigo ao relembrar o que foi o transcorrer da atividade coletiva que fomos orientadas a fazer...
     Não gosto de trabalhos coletivos. Então, não me surpreende que eu não tenha gostado desta atividade!
       Admito que esta minha dificuldade beira o individualismo extremo, pois gosto das coisas do meu jeito, no meu ritmo, sem cobranças excessivas, delongas nos retornos ou ainda, que se paute no parafrasear de ideias, ou ainda, na utilização de dúzia e meia de palavras simplistas, respaldadas sob a égide  "de figuras de linguagem"...
            Para mim, a melhor parte foi que acabou!
            Realizei as três participações como convinha, como "a regra" enunciava.  
            Agora, só me resta esperar pelas próximas atividades, para que os professores estejam atentos e sensíveis às individualidades que compõem o coletivo, pois vejo que o respeito às diferenças tem muito mais a agregar ao invés de serem consideradas apenas como ingredientes em misturas de "fazer de conta".
            Conversando com a supervisora da Escola onde trabalho, contei-lhe que admiro o trabalho da Direção, porque consegue nos agregar, mas ainda assim, respeita o que cada um é, em seu universo particular! Certamente, esse diferencial faz toda a diferença para que eu queira ficar ali...


       

         
       
           

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A educação, a infância na pós-modernidade e as perspectivas de futuro, que não é mais como era antigamente

Não há como analisar a sociedade pós-moderna sem remeter às letras de músicas das decadas passadas e suas letras cabalísticas, falando de dias próximos, marcados pelo predomínio da obsolescência programada, ou ainda, de pessoas que mesmo tendo mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante.
Esse mundo globalizado, perversamente capitalista e recheado de artimanhas tecnológicas, vem colocando por terra nossas concepções, desestabilizando nossas verdades historicamente constituídas e toda a organização lógico-espacial na qual costumávamos pautar nossas noções de certo x errado.
Neste cenário confuso e marcado pelas invasões de modismos efêmeros, encontramos nossas crianças e suas novas linguagens, dando aulas de como se lida com aplicativos de celular, argumentando com vocabulário aprendido nos desenhos animados e agindo como mini-adultos, ao imitar os personagens da novela, ainda que sejam incapazes de silenciar e concentrar-se para a realização de suas atividades. Vestidos com as roupas do Ben 10 ou da Monster High, estas crianças distraem-se brincando com os brindes do Mc Donald´s e tomando coca-cola na hora do lanche, enquanto a sociedade olha para elas e se questiona o que será do “futuro desta geração, que cultua o TER, ao invés do SER”, porque essa é a tônica da cultura contemporânea.
É impossível educar uma criança aquém desta realidade, assim como não se pode relegar esta função tão somente à influência midiática. Enquanto ser em formação, esta criança precisa ser vista, compreendida e sobretudo, orientada por parte das pessoas com quem convive, pois somente desta forma, conseguirá “criar anticorpos” que lhe auxiliarão a discernir em meio  a esta multiplicidade de realidades paradoxais.

REFERÊNCIAS

FISCHER. Rosa Maria. Dispositivo pedagógico da mídia: formas de educar na (e pela) TV. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n.01, p. 151-162, jan./jun. 2002. Disponível em https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=34843, acessado em 05 de outubro de 2015

MOMO. Mariângela. Mídia e consumo na produção da infância pós moderna. REU, Sorocaba, SP, v.36, n.01, p. 67-87, jun. 2010. disponível em https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1356259/mod_resource/content/2/Texto%20Aulas%203%20e%204%20-%20Momo.pdf, acessado em 05 de outubro de 2015.