sexta-feira, 27 de maio de 2016

Andamento

      A atividade sugerida pela Interdisciplina 068 - Música, nos sugeriu a construção de um glossário com palavras condizentes ao contexto musical. Fui contemplada com a palavra "Andamento", que para  mim, poderia ser facilmente chamado de ritmo, sem prejuízo de designação...
       Então, descobri que Andamento, é o grau de de velocidade ou movimento, mais rápido ou mais lento, que caracteriza o desenrolar de uma música. É o grau de velocidade de seu compasso. Erroneamente as pessoas costumam confundí-lo com ritmo (rítmo de rock, rítmo de samba), referindo-se às diferenças na batida. Entretanto,  é importante atentar que o ritmo se refere a pulsação imposta à música, enquanto o andamento, refere-se à velocidade com que estas pulsações acontecem
Em outras palavras, podemos dizer que andamento, é a distância entre um pulso e outro, ou seja, se ocorrem longos intervalos, teremos uma música lenta,  mas quanto mais próximos uns dos outros, menor o tempo para que seja percorrido na música, logo, será uma música mais rápida.
O andamento de uma música, ou seja, sua velocidade, é determinada pela quantidade de unidades de tempo que temos por minuto (BPM – batidas por minuto) e pode ser expressa de várias maneiras na partitura: com valores numéricos, com termos em italiano ou ainda, com a combinações
de ambos.  
Para compreendermos melhor o acima exposto, sugiro a visualização do seguinte vídeo:




Referência
Andamento ou grau de movimento. Disponível em:http://www.myriad-online.com/resources/docs/melody/portugues/tempo.htm, acessado em 27 de maio de 2016.
Teoria musical – 3. Disponível em : http://www.malhanga.com/musica/Teoria%20Musical_pag3.html, acessado em 27 de maio de 2016.

Andamento e metronomo. Disponível em: http://www.batera.com.br/Estudos/andamento-e-metronomo, acessado em 27 de maio de 2016.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Rotina Pedagógica

            Logo no início de junho, comemoraremos o Dia do Meio Ambiente. 
            Hoje, recebemos uma proposta de Saída de Campo, que me interessou muito: Conhecer uma Reserva de Proteção Particular da Natureza, localizada na município de Sapucaia do Sul.
            Penso que será uma proposta bem aceita pelos alunos, pois faremos trilhas em meio a mata nativa, vencendo as altitudes elevadas do Morro Sapucaia, onde predominam formações rochosas de arenito, espécies do bioma Mata Atlântica e da Pampa gaúcha.
             Como precisaremos de ônibus para deslocamento, farei toda a parte burocrática de inventariar orçamentos, coletar autorizações e valores junto aos alunos. Particularmente, quando organizo estas saídas de campo, que para muitos soam mais a "indiadas", é o momento que vejo a importância da Disciplina que leciono, a Geografia,  o quanto ela pode se traduzir em prática no cotidiano, sem que nós mesmos paremos para atentar para isso.
              As expectativas, são as melhores possíveis, assim como a ansiedade para que chegue logo o dia 10 de junho.


                

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens “Diferentes”


Diferentes políticas públicas e mobilizações por parte da sociedade tem agido em prol do fortalecimento dos direitos à cidadania dos grupos tidos como “diferentes”. Não obstante, as discussões sobre estas temáticas, visando a prática do respeito, a aceitação e a tolerância social quanto a estas diferenças também tem se estendido às produções literárias trabalhadas em ambientes acadêmicos, a exemplo do que ocorre com os programas televisivos, ou em textos publicados nas mais diferentes fontes midiáticas.
Levando em consideração esta premissa, a autora nos propõe reflexões acerca de dez obras literárias infanto juvenis, sem que isso acentue a pretensão de categorizá-las, tampouco rotulá-las.
Via de regra, em todos os livros analisados há a predominância de enredos acerca da questão da aceitação da diferença: aceitação de si, aceitação por parte dos outros – sendo que as formas e responsabilidades para que isso ocorra efetivamente, vai mudando conforme a construção narrativa de cada autor. Neste sentido, soa como se a “diferença” aparecesse com um desvio, algo distinto, divergente da maioria, evidenciado pelas descrições do estranhamento que a presença do “outro” provoca.
Entre seus apontamentos, chamou minha atenção o fato de que, em sua maioria, as obras elencadas são escritas de forma que os leitores são convidados a colocarem-se no lugar dos personagens, protagonistas ou não, seja pela narrativa de sentimentos, seja em situações vivenciadas com os demais indivíduos sociais de seu convívio. Penso que esta estratégia, é de grande valia, pois, ainda que indiretamente, nos sensibiliza, nos propõe a “sentir na pele” as dificuldades que perfazem o cotidiano destes “outros” que estão a nossa volta.
A leitura destas obras em nosso cotidiano pedagógico, podem nos servir de importantes arcabouços teóricos ao propormos discussões com os alunos, desde que atentemos para leituras prévias, identificando se  os autores não atem-se basicamente a singelas nomeações ou ainda, frases descritivas que beirem explicações demasiadamente religiosas.


REFERÊNCIAS
  
KLEIN. Madalena. Literatura infantil e produção de sentidos sobre as diferenças: práticas discursivas nas histórias infantis e nos espaços escolares. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pp/v21n1/v21n1a12.pdf, acessado em 02 de maio de 2016.



SILVEIRA. Rosa Maria Hessel. Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens “Diferentes”. Disponível em http://pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo3/Literatura_InfantoJuvenil_Aprendizagem/bloco8/nas%20tramas%20da%20literatura%20infantil.pdf, acessado em 02 de maio de 2016.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Lembranças musicadas



  "Mas deixa estar que eu vou me embora, eu vou me embora pra fronteira..."  
    Ouço esta música, chamada "Xote laranjeira",  e é como se a memória do meu pai, tocando gaita no cair das tardes de sábado, me transportasse para a epoca de minha infância... Ouço as músicas de Chango Spasiuk, relembro os primeiros momentos ao lado de meu namorado... Cantando "Pais e filhos" da Legião Urbana, recordo meus tempos  de rebeldia... "Se esta rua fosse minha", lembra da minha professora na segunda série... para matar as saudades de minha casa, ouço "Fogão de lenha", do Chitãozinho e Xororó...   para me concentrar e realizar as atividades do PEAD, nada como ouvir Djavan...
   Acho que aí, reside o maior dom que a musicalidade concerne à nossa vida: além de estimular a criatividade e possibilitar  a expressão de nossos diversos sentimentos por meio de sons, pode nos servir de refúgio, ou ainda, promover relaxamento, desencadeando muitas sensações que vão de encontro ao nosso bem estar. 
   Em sala de aula, é um recurso maravilhoso, pois além de auxiliar no desenvolvimento da expressividade dos alunos, também promove uma maior interação com o grupo. Estes momentos de descontração são muito significativos para o cotidiano pedagógico e sempre que possível, procuro utilizá-los em minhas aulas.