"Mas deixa estar que eu vou me embora, eu vou me embora pra
fronteira..."
Ouço esta música, chamada "Xote laranjeira",
e é como se a memória do meu pai, tocando gaita no cair das tardes de
sábado, me transportasse para a epoca de minha infância... Ouço as músicas de
Chango Spasiuk, relembro os primeiros momentos ao lado de meu namorado...
Cantando "Pais e filhos" da Legião Urbana, recordo meus tempos
de rebeldia... "Se esta rua fosse minha", lembra da minha
professora na segunda série... para matar as saudades de minha casa, ouço
"Fogão de lenha", do Chitãozinho e Xororó... para me
concentrar e realizar as atividades do PEAD, nada como ouvir Djavan...
Acho que aí, reside o maior dom que a musicalidade concerne
à nossa vida: além de estimular a criatividade e possibilitar a expressão
de nossos diversos sentimentos por meio de sons, pode nos servir de refúgio, ou
ainda, promover relaxamento, desencadeando muitas sensações que vão de encontro
ao nosso bem estar.
Em sala de aula, é um recurso maravilhoso, pois além de
auxiliar no desenvolvimento da expressividade dos alunos, também promove uma
maior interação com o grupo. Estes momentos de descontração são muito
significativos para o cotidiano pedagógico e sempre que possível, procuro
utilizá-los em minhas aulas.
Ivonte
ResponderExcluirQue legal teu relato, já havia lido, com certeza a música tem o "dom" de mergulharmos em outro mundo, recordar e viver.
Abs tutora Luciane