terça-feira, 4 de abril de 2017

E por falar em ansiedade, voltamos às atividades coletivas...

       Em outros momentos, já falei sobre a minha dificuldades de realizar trabalhos de forma coletiva, seja porque minha sociabilidade ainda está no jardim de infância, seja porque a divergência de pensamentos acabam gerando impasses que vez por outra, desandam para a extinção de "relacionamentos amistosos", por assim dizer.

                                                           .
Prova concreta do que digo foi a realização da atividade encaminhada sobre "Fé e Ciência", cuja a ideia inicial era de que convergíssemos nossas curiosidades em prol de uma construção coletiva. Embora a apresentação tenha ficado a contento de todos (pois ainda que contrariada, não medi esforços em fazer minhas contribuições para o bom andamento do processo), confesso que a frustração foi uma companheira contínua, pontuada pelo fato de que passei a pertencer a um grupo "das gurias que não estavam no dia do começo da atividade" e não, ao grupo em que eu já havia contatado para que pudesse fazer parte no período intermitente às aulas presenciais...
        Então, quando reiniciaram as atividades da EDUAD 079 - Seminário Integrador V e da EDUAD 077 - Projeto Pedagógico em Ação, ambas propondo-se colaborativas, mas coletivamente organizadas, tendo a investigação como mote principal, veio aquela sensação que bem conheço...
       "- Vamos lá, Ivonete... você consegue! Vai ser breve!"
       Todavia, desta vez, eu estava presente na aula. Portanto, foi passível que eu escolhesse as pessoas com quem eu iria deveria trabalhar! Engraçado, para alguns é apenas um detalhe! Para mim, é a diferença! Não que isso beire a xenofobismo, homofobia, egocentrismo, narcisismo ou qualquer outro destes "ismos" ou "fobias" que andam na moda! 
    O  interessante é que, resolvemos que iríamos manter o mesmo grupo para realização das atividades da EDUAD 078 - Psicologia da vida adulta, quando pesquisaremos sobre a Ansiedade.              Então, me senti em casa, porque trata-se praticamente de um "estudo de caso"... não lembro do dia em que aprendi que era assim o nome que designava esta sensação que alguns dizem ser boa, mas bem sei o quanto os constantes tratamentos com especialistas tem me auxiliado a lidar com a delicadeza desta questão.
       Agora, vem a parte do "- Ok, Ivonete! Supere-se!", mas daí, já é papo para uma outra postagem...

2 comentários:

  1. Oi Ivonete, é o tutor Pablo, estou ajudando na leitura dos blogs. Gostei do seu texto, da sinceridade interior. Mas não entendi bem o "estudo de caso"... significa que seria um caso já conhecido por ti, com um grupo de colegas já afinado para os trabalhos colaborativos?
    Afora isso, espero que você não se chateie com as minhas indagações e contrariedades que, por vezes, escrevo para as colegas. Abçs!

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  2. Primeiramente, obrigada pelo comentário, Pablo. Fico feliz com a sua "visita" por aqui!
    Suas contribuições são sempre bem-vindas e válidas!
    No caso, a expressão metafórica que utilizei tem uma conotação mais figurada, ilustrativa, ainda que eu goste de pinceladas de sinceridade no que escrevo, justamente porque deixam transparecer o que penso.

    Abraços!

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