INTRODUÇÃO
Logo em nossos primeiros diálogos, acordamos que o sentimento de
ansiedade pode ser considerado como o mal do século, sobretudo, pelas
manifestações cotidianas que temos percebido ao nosso redor, ou ainda,
viabilizado pelas intervenções midiáticas que mediam a fluidez informacional,
praticamente em tempo real, em nossa contemporaneidade.
Em linhas gerais, a
ansiedade pode ser definida como o sentimento de aflição, ânsia, nervosismo ou
impaciência de quem espera. Também pode ser apontada como uma característica
natural do ser humano que antecede momentos de perigo real ou imaginário, no
qual evoca sensações como batimento cardíaco acelerado, suor excessivo, dor no
estômago, irritabilidade, entre outros. Esses sintomas podem comprometer
seriamente o cotidiano de quem sofre com o transtorno, podendo inclusive
predispor outras doenças, como por exemplo, a síndrome do pânico.
Estes breves parágrafos exemplificam a amplitude de abordagens que
podem emergir das discussões acerca da ansiedade. Desta forma, ao passo que
realizamos nossas primeiras leituras, julgamos importante estabelecermos
coletivamente nossas certezas e dúvidas, pois a partir das mesmas,
conseguiríamos estabelecer os parâmetros norteadores de nossa pesquisa, ainda
que seja imprescindível pensá-las sob circunstâncias temporárias e, portanto,
passíveis de modificação.
Desta
forma, nossas concepções iniciais nos fazem acreditar que estamos certas ao
afirmarmos que:
· A
ansiedade parece estar mais presente nos dias atuais que em tempos passados.
· A
sociedade compreende que, por estar na fase adulta (compreendida após os 18
anos de idade), o ser humano já é plenamente capaz de lidar com os seus
sentimentos, incluindo-se aqui, a ansiedade.
· Grande
parte do sentimento de ansiedade que sentimos na vida adulta, deriva de
questões mal resolvidas ainda na infância (repressões, expectativas,
frustrações, falta de limites, etc).
Entretanto, se
somos conduzidas pela lógica para assimilarmos tais certezas, muitas são as
dúvidas que pairam no ar em se tratando deste tema complexo,
sobressaindo-se:
· Quais são
as principais características da ansiedade? Existem aspectos positivos em sua
composição?
· Quais são
os motivos mais comuns que desencadeiam situações envolvendo quadros de ansiedade?
· Como os
novos papeis assumidos pelas pessoas na contemporaneidade têm influenciado para
o aumento dos casos de ansiedade entre elas?
1.
“SER ANSIOSO” E “ESTAR ANSIOSO”
PODEM SER EXPRESSÕES SINÔNIMAS?
Em se tratando de
ansiedade, a velha dialética ser x estar
se encaixa com exímia exatidão, pois como afirma SILVA (2011), “ser ansioso é possuir sensação de
tensão, apreensão e inquietação, o que causa o domínio de todos os demais
aspectos da personalidade da pessoa. Por outro lado, estar ansioso, é tudo isso acompanhado por manifestações orgânicas
tais como palpitações (taquicardia), suor intenso (sudorese), tonturas, náuses,
dificuldade respiratória, extremidades frias, etc.”
Sendo assim, estar
ansioso caracteriza-se por um estado emocional passageiro e oscilante, que
varia em intensidade ao longo do tempo ao passo que a pessoa percebe-se
ameaçada. Trata-se de uma reação
subjetiva.
Portanto, não pode ser
confundida com a ansiedade enquanto traço de personalidade, já que esta última
remete às diferenças individuais relativamente estáveis.
Podemos dizer que um
indivíduo ansioso tem tendências à reações mais frequentes e intensas ao
perceber situações potencialmente estressantes como perigosas ou ameaçadoras.
Em
outras palavras, um mesmo fato que é entendido pela maioria das pessoas como
neutro, passa a ser considerado ansiogético por um indivíduo com traços de
ansiedade, pois o processamento da informação (idiossincrasias) são mais
vulneráveis à enviesamentos de interpretação dos estímulos, portanto, passando
a ser avaliados como ameaçadores ou potencialmente perigosos.
2. OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
A ansiedade é um sentimento comum a todos os seres humanos,
afinal, quem de nós não se sente ansioso no dia do casamento, ou ao andarmos em
uma montanha russa?, ou ainda, quando precisamos passar por uma
entrevista de emprego ou, quando temos nossos famosos workshops avaliativos? Nestes níveis, a ansiedade atinge níveis
normais, criando uma apreensão que exige a rápida tomada de decisões e
portanto, pode servir como importante elixir no auxílio do rendimento
individual.
Sigmund Freud, ao final do século XIX foi o primeiro a falar em
ansiedade da maneira como a conhecemos nos dias atuais, mas, conforme aponta
Hueck (2008):
“O significado mais aceito hoje em dia vem
do psiquiatra australiano Aubrey Lewis que, em 1967, descreveu o termo como “um
estado emocional com a qualidade do medo, desagradável, dirigido para o futuro,
desproporcional e com desconforto subjetivo”. De uma forma geral, a ansiedade é
um sentimento incômodo e projetado para o futuro. A pessoa ansiosa vive num
estado de alerta constante por causa de uma situação que pode acontecer – e
causar sofrimento. É o caso do homem que quer puxar assunto com uma mulher
bonita, mas tem medo de ser rejeitado. A crise interna que ele sente nesse
momento, em que não sabe se deve ir ou ficar na vontade, é a ansiedade.”
Todavia, para se identificar a ansiedade em seus níveis normais,
daqueles considerados patológicos, deve-se considerar até que ponto ocorre a desproporcionalidade
entre estímulo e reação, sendo que a longo ou médio prazo, estes tendem a
interferir na qualidade de vida da pessoa, causando-lhe desconforto emocional
ou traduzindo-se em baixas significativas de seu desempenho diário.
Há que se dizer que a própria ansiedade pode ser, por si só,
frequente nas manifestações de outros transtornos psiquiátricos, coexistindo
com outros diagnósticos identificados por especialistas da área da medicina.
Nestes casos, conforme comprovam os estudos realizados por CASTILLO, RECONDO et
all (2000):
“As intervenções farmacológicas são necessárias quando os sintomas
são graves e incapacitantes, embora estudos controlados documentando seu uso
sejam limitados. O uso de antidepressivos tricíclicos (imipramina) mostrou resultados
controversos. Os benzodiazepínicos, apesar de poucos estudos controlados que
avaliem a sua eficácia, são utilizados para ansiedade antecipatória e para
alívio dos sintomas durante o período de latência dos antidepressivos. Os
inibidores seletivos da recaptura de serotonina podem ser efetivos para o
alívio dos sintomas de ansiedade, sendo considerados medicação de primeira
escolha devido ao seu perfil de efeitos colaterais, sua maior segurança, fácil
administração e quando há comorbidade com transtorno de humor.”
A primeira vista, parece-nos passível afirmar sem incorrer em
exageros que os medos e preocupações infantis, quando não são bem resolvidos em
nossa infância, podem vir a constituir trantornos bastante frequentes, causando
sofrimento e disfunções psiquiátricas durante nossa adultez.
Ao
escrever um artigo falando sobre os transtornos de ansiedade, o
neurologista Leandro
Teles afirma ser possível, ainda que em linhas breves, identificarmos sete formas de
manifestação de patologias desta natureza, a saber:
1.
TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) - É a forma mais comum de ansiedade
patológica. Nela a pessoa sente-se grande parte do tempo ansiosa. Com uma
pressão antecipatória, uma tensão excessiva e desproporcional aos eventos do
dia a dia. Pode haver sensação de respiração curta, tremores, taquicardias,
insônia (dificuldade de desligar), irritabilidade, baixa tolerância, sensação
de estar “a flor da pele”, etc. São sintomas que podem oscilar em intensidade
durante o dia, mas são praticamente constantes em boa parte dos dias.
2.
Síndrome do Pânico - Trata-se do aparecimento de crises
intensas e repentinas de ansiedade. É uma forma dramática, intensa e
incapacitante de ansiedade. Pode ocorrer em situações específicas ou surgir “do
nada”. A duração dos episódios gira em torno de 10 a 20 minutos, mas podem
surgir crises mais prolongadas. O paciente é tomado por sintomas físicos e
psíquicos avassaladores, bem como sintomas psíquicos: sensação de morte
iminente, medo extremo, desespero e angústia; físicos: Dor no peito, falta de
ar, formigamento em extremidades, tremores, sudorese fria, taquicardia, etc.,
são sintomas comuns. É muito frequente as crises de pânico serem confundidas
com infarto ou arritmias em um primeiro momento.
3.
Agorafobia - É uma complicação muito comum do pânico
e das fobias. O paciente que experimentou uma crise forte de ansiedade, passa a
temer ter novas crises. Esse medo de passar mal leva a mais tensão
antecipatória e faz com que o paciente evite lugares aonde pode ter dificuldade
em pedir ajuda ou escapar caso tenha crise de ansiedade. A agorafobia é a base
da restrição social e o isolamento progressivo visto em pacientes com pânico.
4.
Estresse Pós-Traumático - É quando os sintomas de Ansiedade (seja
na forma contínua, seja na forma intermitente) ocorrem após um trauma psíquico
intenso (sequestro, violência, ameaça, acidente, etc.). São comum os flashbacks
e pesadelos relacionados ao evento em questão.
5. TOC (Transtorno
Obsessivo Compulsivo) - Ocorre quando
pensamentos obsessivos trazem uma ansiedade que só é aliviada por comportamentos
compulsivos (repetitivos e desmotivados). São exemplos: lavar as mão repetidamente,
TOC de simetria, limpeza, compulsão alimentar, compulsão por jogos, compras,
etc. Para ilustrar estas afirmações, sugerimos que seja assistida uma breve
animação, entitulada TOC, ou ainda, o filme
“Melhor é impossível”, pois ambas as produções nos convidam à
reflexão.
6.
Fobias Específicas - Ocorre quando a pessoa manifesta tensão
e ansiedade intensas diante de determinada situação ou objeto. Por exemplo:
baratas, elevador, altura, lugares fechados, etc.
7.
Ansiedade Orgânica - Abstinência
a medicamentos, uso de drogas, hipertireoidismo, etc.
Se por um
lado, os transtornos de ansiedade dão a impressão de que seus efeitos só podem ser reduzidos,
ou mesmo, extintos, a partir da manipulação de produtos farmacológicos, existem
estudos que comprovam que os exercícios físicos podem promover melhorias na
aptidão física destas pessoas, desde que sejam monitorados em sua intensidade e
adequados às condições individuais de cada caso em particular.
3. ANSIEDADE x CONTROLE PESSOAL
O estado de ansiedade em demasia,
gera sintomas psicosomáticos que comprometem significativamente a convívio
social do indivíduo e suas funções ocupacionais, acentuando a sensação de
sofrimento.
Mas, como podemos identificar
quando uma pessoa está ansiosa? Para facilitar a compreensão acerca dos
sintomas físicos e fisiológicos da ansiedade, sugerimos a observação do
seguinte quadro comparativo:
Sintomas Físicos
|
Sintomas Psicológicos
|
Enjoo e vômitos
|
Agitação e balanço das pernas e dos braços
|
Tontura ou sensação de desmaio
|
Nervosismo
|
Falta de ar ou respiração ofegante
|
Dificuldade de concentração
|
Dor ou aperto no peito e palpitações no coração
|
Preocupação
|
Dor de barriga, podendo ter diarreia
|
Medo constante
|
Roer as unhas, sentir tremores e falar muito rápido
|
Sensação de que algo ruím vai acontecer
|
Tensão muscular, causando dores nas costas
|
Descontrole sobre os próprios pensamentos
|
Irritabilidade e dificuldade para dormir
|
Preocupação exagerada em relação à realidade
|
Analisando as afirmações
realizadas anteriormente, temos a impressão de que o sentimento de ansiedade
depende em grande parte de mudanças comportamentais por parte do indivíduo.
Todavia, nos dias de hoje, onde a
sociedade nos cobra um nível altíssimo de simultaneidade e versatilidade, nas
multi-tarefas que executamos, seja como profissionais, pais, cidadãos,
estudantes, etc, num mundo que aumenta os níveis de violência e decai em
qualidade de vida, como fica nosso enfrentamento diante de todos esses fatos?
Poderíamos dizer que a ansiedade é tão somente fruto de nosso modus
operandi nestes tempos em que vivemos?
4. ANSIEDADE E ADULTEZ
“Hoje
em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques
terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e
nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se
não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o
acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que
não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro
tipo de neurose” (Hueck, 2008)
Percebemos que, pessoas com
traços de personalidade mais instrospectivos, com dificuldades de engajamento
social ou de comunicação, ou ainda, reticentes quanto à admissão de riscos,
representam maior potencial para sofrer as influências destes fenômenos em sua
vida cotidiana.
Como afirmamos anteriormente,
medos e preocupações infantis, quando não são bem resolvidos, podem vir a
constituir transtornos, sofrimentos, ou ainda, disfunções psiquiátricas no
indivíduo já em sua fase adulta.
Acrescentemos a isso, a ideia
banalizada e desconfortável de que a ansiedade pode aparecer ligada à
caracterização de “pessoas loucas”, potencialmente suscetíveis aos comentários
depreciativos por parte de familiares ou amigos. Popularmente, a adultez traz
incrustada a ideia de que o indivíduo encontra-se no ápice de sua estabilidade
física e emocional.
Desta forma, há a tendência a
negação do sentimento de ansiedade, renegam-se seus sintomas, ainda que estes
venham a constituir um círculo vicioso.
O primeiro passo para o
enfrentamento das crises de ansiedade perpassa pela superação destes
paradigmas, pois demanda daí a eficácia das técnicas de tratamento ou ainda, de
familiarização com este problema, visto que pode gerar desconfortos em maior ou
menor intensidade.
Nos últimos anos, os progressos
nos tratamentos dos transtornos de ansiedade contam com um imenso leque de alternativas
e possibilidades terapêuticas, as quais podem gerar significativas melhorias na
qualidade de vida das pessoas.
5. CONVIVENDO COM A ANSIEDADE
Há que se dizer que, os tempos
modernos estigmatizaram a ansiedade como a vilã que serve apenas para atrapalhar
nossas relações pessoais, nossa competência no trabalho e todos os tipos de
situações delicadas que precisamos lidar em nosso dia a dia, esquecendo-se
completamente que ela faz parte de nosso sistema de defesa e está projetada em
quase todos os animais vertebrados.
Boa
parte da ansiedade que sentimos, vem dos nossos pensamentos e a linha que
separa a ansiedade normal da exagerada é muito tênue, variando de pessoa para
pessoa. Tem quem lide muito bem com uma rotina agitada, enquanto outros não podem nem pensar em ter
preocupações ou responsabilidades excessivas, ocasionando em algum grau
sintomas de ansiedade.
Para
identificarmos nossas verdadeiras fontes de estresse, precisamos atentar para
nossos hábitos, atitudes e desculpas, pois muitas vezes, ignoramos sentimentos,
pensamentos e comportamentos que são indutores de estresse.
Infelizmente, não existe uma
forma mágica para diminuir a ansiedade, mas o mecanismo é muito parecido com o
do pensamento positivo, conforme apontam as palavras do Clínico Geral ArthurFrazão:
“Há sete formas pelas quais as
pessoas podem tentar controlar sua ansiedade, seu nervosismo, a saber:
1.
Mudar a atitude em relação ao
problemas, tentando informa-se sobre os motivos que estão causando a ansiedade.
2.
Respeitar as limitações individuais
e não hesitar em solicitar auxílio sempre que preciso.
3.
Respirar fundo, calmamente. Se
necessário, fechar os olhos, imaginar-se em um lugar calmo, como por exemplo,
uma praia onde as ondas do mar, vão tornando-se cada vez mais calmas.
4.
Ater-se a pensamentos positivos,
evitando situações que remetam a pensamentos negativos, ou ainda,
autodestrutivos.
5.
Valorizar
e viver o momento presente. Se a ansiedade for causada por situações passadas,
é importante dar-se por conta de que nada mais pode ser feito para
modificá-las, assim como o futuro, que ainda é uma incógnita.
6.
Depois de identificada as causas
de sua ansiedade ou de sua tristeza, é importante que a pessoa procure
manter-se longe.
7.
Ocupar a mente com objetivos, que
preferencialmente, estejam ligadas a alguma atividade física, pode ser
potencialmente benéfico para evitar situações que causam ansiedade.”
Pensar que as coisas darão certo, diminui o
pensamento catastrófico e, por consequência, as crises de ansiedade.
Cercar-se de pessoas positivas no
ambiente de trabalho e em nossa vida pessoal, buscar ajuda quando estamos
fragilizados são maneiras de retornarmos mais rapidamente ao nosso estado de
equilíbrio. Exercícios respiratórios prestam importantes contribuições nestes
casos.
Além disso, os profissionais da
área da saúde também devem ser procurados para que as orientações estejam
adequadas para cada caso específico, dada as particularidades de cada
transtorno e/ou sintomas de ansiedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos em uma sociedade em que
as pessoas ainda se sentem receosas em dizerem-se portadoras de
doenças/transtornos mentais, justamente por temerem às reações de terceiros.
Como os problemas psicológicos
não encontram-se no mesmo patamar das doenças físicas, ainda figuram entre as
fraquezas, aquelas mesmas que classificam
como fingimento, os descontroles emocionais, reduzindo-as a malcriações
que não foram corrigidas em tempo durante a infância.
Entretanto, todos os tipos de
ansiedade podem ser tratados, seja com remédios ou terapias e, por mais que, à
primeira vista, deixem-nos a impressão de que apenas atrapalham nosso trabalho,
namoro e as coisas boas da vida, acabando com a nossa paciência, é possível
conviver pacificamente com a ansiedade e isso, pode fazer toda a diferença
quando nos damos conta de que nem tudo
precisa ser motivo de preocupação o tempo inteiro.
Os
fatores que mais causam preocupação atualmente são coisas muito menos
tangíveis, como satisfação no emprego, realização amorosa, visual perfeito.
Vivemos à ideologia da escolha, somos donos da nossa própria vida e só
dependemos de nós mesmos para encontrar a felicidade.
Essa
idéia de liberdade é atual, e causa muita ansiedade, o que fica ainda mais
potencializado quando analisamos a velocidade com que a informação viaja o mundo,
pois, por se tratar de algo muito recente, ainda não sabemos lidar com tudo
isso, tampouco, compreendemos inteiramente
o processo de filtragem que esta realidade demanda.
REFERÊNCIAS
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RECONDO. Rogéria; et all.; Transtornos de ansiedade. Revista
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acessado em 17 de abril de 2017.
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acessado em 03 de maio de 2017.
FREEMAN. Daniel ;
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SILVA. Ana Beatriz
Barbosa da. Ser ansioso e estar ansiososão abismos diferentes, diz livro. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/993100-ser-ansioso-e-estar-ansioso-sao-abismos-diferentes-diz-livro.shtml,
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TARANTINO. Mônica;
PEREIRA, Cilene. O alívio da ansiedade.
Revista Isto é, Edição 2470, de 13 de abril de 2017. Disponível em http://istoe.com.br/203946_O+ALIVIO+DA+ANSIEDADE/, acessado em 17 de abril de 2017.
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Leandro. Transtornos de ansiedade.
Disponível em: http://www.leandroteles.com.br/blog/2015/09/04/saiba-mais-sobre-os-transtornos-de-ansiedade/, acessado em 17 de abril de 2017.
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