A atividade encaminhada pela Interdisciplina 075 - Organização do Ensino Fundamental, nos propôs que assistíssemos um vídeo apresentando uma aula inaugural ministrada pelo Professor Carlos Roberto Jamil Cury, na Faculdade de Educação da UFRGS e a partir da fala do palestrante, analisássemos os impasses e perspectivas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDBEN), sobretudo, sob a perspectiva de sua afirmação de que "mexer na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos".
Logo no início de suas ponderações, Jamil Cury nos afirma que “o processo de tramitação da LDBEN foi muito moroso porque a Educação é um campo de disputas, não é um campo neutro, não é uma escola sem partido. As perpectivas, os pontos de vista aparecem e eles ora se opõem, ora convergem”. Julguei interessante pontuar esta reflexão porque me parece que seja o mote norteador de todas as suas exposições, ao passo que ilustra as disputas incutidas nos campos educacional, parlamentar e social no transcorrer da história da Educação Brasileira.
Logo no início de suas ponderações, Jamil Cury nos afirma que “o processo de tramitação da LDBEN foi muito moroso porque a Educação é um campo de disputas, não é um campo neutro, não é uma escola sem partido. As perpectivas, os pontos de vista aparecem e eles ora se opõem, ora convergem”. Julguei interessante pontuar esta reflexão porque me parece que seja o mote norteador de todas as suas exposições, ao passo que ilustra as disputas incutidas nos campos educacional, parlamentar e social no transcorrer da história da Educação Brasileira.
Entretanto, se de um lado, afirma que “mexer
na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos”, Cury aponta que é preciso
buscarmos defesas significativas para as lutas que virão, olhando atentamente
para o capítulo da Constituição Federal que trata sobre o Direito à Educação, o
qual só passou a ser realidade a partir da Constituição de 1934, onde já é
possível identificar menções à necessidade de
Diretrizes para a Educação Nacional.
Inegavelmente, a instabilidade política e
econômica de nosso país, reforça-nos a ideia de suscetibilidade, sentida em
todos os setores sociais, e por conseguinte, à Escola e todos os seus atores, já
tão precarizados, sobretudo, após a década de 1970, como apontado durante o
vídeo.
Entretanto, concordo em partes quanto à
ideia de “retrocesso”. Vivemos em uma época em que o diálogo e respeito às
diferenças demandam conquistar espaços, cada vez mais viabilizados pelos
avanços dos meios de comunicação e compete à Escola também contemplar a esta
nova realidade, democratizar a participação de seus “tantos diferentes” em suas
decisões. Olhando sob este viés, “mexer na LDBEN e a forma como configura-se
parece-me fundamental, principalmente”, no que se refere ao formato com que as
instituições escolares desenham-se em seu cotidiano pedagógico, pautando-se no cumprimento
de normativas e grades curriculares.
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