quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A Maquinaria Escolar = Comodismo institucional?


Se pensarmos a palavra "maquinaria" em particular, sobretudo a interpretação utilizada pelas reflexões de Julia Varela e Fernando Alvarez-Uria, perceberemos que esta designa um conjunto de mecanismos combinados para receber uma forma definida de energia, transformá-la e restituí-la sob forma mais apropriada, ou para produzir determinado efeito. 
Revisitando nossos ambientes escolares sob esta ótica, enquanto instituições destinadas para o "recolhimento e instrução da juventude", conforme apontam estes mesmos autores em suas reflexões, não é difícil estabelecermos coligações entre aquela realidade constatada no século XVI com a de nossos dias.
Mas,  até que ponto este "comodismo institucional" tem sido válido para a qualificação do ensino nas Escolas? 
Esse ostracismo, que delega autoridades legitimadas aos professores  e que ao mesmo tempo, é tido como espécie de "tábua de salvação", tem seu papel minimamente reconhecido pela sociedade, sem que isso se traduza na inexistência de questionamentos quanto à eficácia das didáticas de ensino que são utilizadas.
Entretanto, ainda que tente modificar sua atuação profissional revisitando constantemente suas práticas pedagógicas, dando-lhes um caráter mais emancipatório no que tange ao desenvolvimento dos alunos, muitas vezes o professor ainda encontra outro desafio: esquivar-se de comentários pouco construtivos daqueles que dizem-lhe estar tentando "inventar a roda" e que nem de longe, percebem-se engrenagens desta mesma maquinaria escolar, vítimas ou não. 


 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

E o desafio é... Mecanismos de defesa...

Bom, a orientação que tínhamos era:
"Relatar um caso em que se utilizam 2 mecanismos de defesa (se preferir, podem ser 2 casos), mas sem explicitar o mecanismo. O relato deve ter no máximo, 6 linhas e deve ser postado no fórum "Mecanismos de Defesa".
Só pra variar, não consegui me ater às 6 linhas (hehehe), mas, o fiz:


Depois de muito procurar, João começou a trabalhar em uma loja de imagens de santos. Quando questionado pela dona da loja, havia afirmado, categoricamente, que conhecia cada uma daquelas imagens, mais por medo de perder a oportunidade do que necessariamente, estar dizendo a verdade!
    Os dias passam e uma senhora entra na loja, lhe pedindo uma imagem de São Jorge. Solícito, João vai até o estoque  e volta, trazendo uma imagem de São Pedro, com a chave na mão.
    - Meu filho, São Jorge não tinha um cavalo?! - Lhe questiona a cliente.
    João, pensou rápido e lhe respondeu:
    - Tinha, mas vendeu! Agora, ele tem uma Hilux! Olha só a chave na mão dele!
 E então? Qual (ou quais) os mecanismos utilizados por João?
Então, analisando meu exemplo, a colega Ester postou o seguinte comentário:

"Respondendo o exemplo da colega Ivonete o primeiro parágrafo nos dá a ideia do mecanismo utilizado de NEGAÇÃO devido a tentativa de esconder a realidade de não ter experiência e precisar do trabalho afirmando que tinha conhecimento da função. E no segundo parágrafo RACIONALIZAÇÃO que é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para ações inaceitáveis, ou seja, a troca das imagens foi justificada para convencer a compra, mesmo sabendo do erro."

Ela acertou na mosca! 

Que legal que consegui me fazer compreender!!






quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Saída de Guaíba = dia perfeito!!


   Hoje, tudo foi maravilhosamente ótimo!
   Saímos da Escola as 8h da manhã e fomos até a Estação São Leopoldo. Galerinha (e eu, obviamente), estava na maior expectativa!
    A parte legal é que,  muitos deles, nunca tinha andado de trem antes. Então, realmente, seria uma experiência bastante significativa!


     

    

   Depois que chegamos à Estação Mercado, uma caminhada 
breve...




....um tempinho para matar a fome e esperar a chegada do catamarã...




...e,  no catamarã, a oportunidade de observar a capital gaúcha 

sob outro ângulo.





Agora, no solo que é considerado o "Berço da Revolução Farroupilha", é hora de descobrir os pontos turísticos de Guaíba, a bordo da Jardineira...



Uma paradinha no Museu Municipal Carlos Nobre, uma construção de 1908, que ao longo do tempo, foi residência, hotel, biblioteca e prefeitura. Lá, encontramos objetos, fotografias, 

documentos pessoais  deste comunicador e humorista.




                       UFA!! QUANTA COISA, NÃO É?!

                       MAS NOSSA SAÍDA DE CAMPO AINDA TEVE MUIIIIITTTASSS  OUTRAS COISAS, QUE VOU TE CONTAR NA MINHA PRÓXIMA POSTAGEM, OK?
                      ATÉ MAIS!




quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Pensando a Aprendizagem

1.    O que é aprendizagem?

Trata-se de um processo contínuo que se manifesta desde a mais tenra idade e continua a propagar-se ao longo da vida. Desta forma, não pode ser concebida tão somente sob esferas padronizadas, tampouco hierarquizadas, dada a sua complexidade. Enquanto fenômeno intrínseco, é a forma pela qual cada indivíduo social vai (re)configurando suas particularidades, seja a partir de experiências empíricas, seja nas correlações que vai estabelecendo com os diferentes meios.

2.    Como ocorre a aprendizagem?

A aprendizagem pode ocorrer nas mais diferentes circunstâncias e formas, em todas as fases do desenvolvimento humano. Ao nascer, a criança precisa ser estimulada a aprender a andar, a falar, sendo comum que procure se basear em modelos observados à sua volta na tentativa de imitá-los. Ao passo que o domínio da fala a impele a um maior aperfeiçoamento vocabular, torna-se capaz de análises mais complexas, inclusive posicionando-se criticamente em suas argumentações.

3.    Qual a relação entre aprendizagem e desenvolvimento?

 O processo de aprendizagem só acontece de forma efetiva quando aliada ao  desenvolvimento de novas atitudes e concepções, ou seja, à medida que o indivíduo conscientiza-se de suas aptidões, potencialidades e vai adquirindo novos conhecimentos, esses vão se refletindo no aprimoramento da forma como desempenha suas diferentes atividades, ainda que possam ser modificações concebidas a longo prazo.

4.    Qual a relação entre ensino e aprendizagem?

Toda aprendizagem predispõe aceitação por parte do indivíduo, demanda que esteja  aberto à novas experiências e assimilações. Ainda que quem ensina, precise estar atento à forma como conduzirá o processo, mesclando conhecimentos, sensibilidade e perspicácia, é importante que seu potencial como aprendiz se faça presente,  pois tal postura pode angariar significativos ganhos para seu aprimoramento, tanto pessoal, quanto profissional.

5.    Qual a relação entre afeto e aprendizagem?

Somente aquilo que nos é significativo é que produz aprendizagem. Se ao sentirmos um cheiro, um gosto ou mesmo, ouvirmos um som, somos capazes de rememorar fatos e situações passadas, podemos também estender esta mesma análise para nosso passado enquanto alunos. Sendo assim, o afeto é um condicionante bastante significativo para que ocorra, efetivamente, todas as fases deste processo de ensino-aprendizagem, em suas mais diferentes manifestações.

6.    Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, o ensino na escola?


Primeiramente, penso que as turmas deveriam ser reduzidas, para que os professores tivessem condições de dar atenção necessária e igualitária a todos os seus alunos. Desta forma, poderia haver uma maior integração entre todos os atores envolvidos na tríade Escola X Aluno X Família. Além disso, deveria voltar-se uma maior atenção à qualificação do ensino, ao invés destas quantificações exacerbadas, embasadas em estatísticas infundadas, tão comuns nos dias de hoje.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

fazendo arte...



   

 DIAS DE ARTES... Alunos dos Segundos Anos, produzindo gatinhos com garrafas pet, jornais, cola e pintura... Ficaram muito bonitinhos!!