domingo, 7 de junho de 2015

Eu não tenho um corpo, eu sou o corpo!



    "Meu enraizamento com o mundo se dá a partir do meu corpo. O pensar é uma atividade corporal. Na sociedade contemporânea, não basta ter um corpo, é preciso que ele apareça. Nos últimos séculos da modernidade, não há mais narrativas comuns que ajudem a orientar, não há mais um local privilegiado para mitos que sejam orientadores para uma jornada de existência. Há uma pluralidade de valores a serem experimentados, percebidos, anunciados por nós mesmos de forma libertária em relação ao pensamento tradicional da antiguidade. Não há corpo onipotente, onipresente ou unívoco e esta visão deve se traduzir na educação na forma de jogos, leituras, artes, como forma de estimular a problematização em torno do corpo e as dimensões de suas condições. Nós não nos situamos apenas na dimensão do determinismos biológicos, que se traduz de fatalismo e práticas limitantes. Estabelecer uma ligação com a vida é procurarmos ciência de nossas vontades, desejos, sentimentos, problematizações, interpretações e isso só acontece a partir do estudo, da busca por este conhecimento. Quando desempenhamos os diferentes papeis de nossa vida cotidiana, nosso corpo nos oferece a oportunidade de conhecermos mais de nós mesmos, através da utilização de linguagens,  significados e expressões."

      Abaixo, se pode conhecer na íntegra os pensamentos de  Walter Roberto Correia (https://uspdigital.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=97A2589D6BE9

Referência:

  Corporeidade. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=SOYcovFKA2M, acessado em 07 de junho de 2015


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